Em uma noite sombria e silenciosa, Thomas mergulhou em um sono profundo e perturbador. Seu sonho o levou a um lugar estranho e desconhecido: um corredor apertado e sem fim. As paredes eram feitas de pedra negra e gélida, e uma única luz fraca iluminava seu caminho, lançando sombras inquietantes.
Thomas avançava pelo corredor, mas a sensação de que algo estava errado o dominava. Vozes sussurravam em sua mente, sussurros que ecoavam nas paredes de pedra. Eram vozes acusatórias, cada uma delas o chamando de “assassino”. As palavras penetravam sua alma, provocando um calafrio que se espalhava por seu corpo.
Ele se virava em busca de respostas, mas o corredor se estendia infinitamente em ambas as direções. Não importava quanto tempo caminhasse, ele nunca chegava ao fim. E as vozes o acompanhavam, sempre um passo atrás, murmurando acusações cruéis.
A sensação de estar sendo seguido se intensificava a cada passo. Thomas podia sentir a respiração no pescoço, mas, ao se virar, não via nada. Apenas a escuridão e as vozes o rodeavam.
O terror começou a consumi-lo. Ele não conseguia mais distinguir a realidade do pesadelo. As vozes o acusavam de crimes inomináveis, de atos de violência que ele jurava nunca ter cometido. As palavras se misturavam em um coro enlouquecedor.
Então, Thomas ouviu um sussurro mais alto, uma voz que se destacava das outras. Era um sussurro gutural que parecia vir de todos os lados. “Você nunca escapará, assassino. Este corredor é sua prisão eterna.”
O desespero o dominou, e ele correu pelo corredor sem fim, gritando para que as vozes parassem. Mas não importava o quanto ele corresse, o corredor persistia, as vozes continuavam a atormentá-lo, e a sensação de ser perseguido nunca desaparecia.